
quinta-feira, 31 de julho de 2008
FRASES LEONINAS Rodrigo Tiuí

Dispensados e sem destino
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Tello tinha ordenados em atraso

Segundo o jornal “A Bola”, a decisão não é passível de recurso. O Sporting ainda interpôs uma acção em que reclamava do atleta 800 mil euros, por alegada falta de responsabilidade pré-contratual, pedindo ainda uma indemnização por danos de imagem, morais e desportivos. Mas a Comissão Arbitral Paritária entendeu que a SAD leonina não tinha razão.
A saída de Rodrigo Tello, que foi considerado “persona non grata” por Filipe Soares Franco, por ter abandonado da mesa das negociações, quando seria esperado para renovar o seu contrato após a final da Taça de Portugal 2006-2007, revelou-se num processo bastante oneroso para os cofres de Alvalade e para o futebol do Sporting, uma vez que o seu substituto, Marian Had, revelou-se um fiasco, acabando por abandonar Alvalade a meio da última época, até que foi contratado Grimi, que, cuja continuidade no clube implicou um investimento de mais 2,5 milhões de euros na aquisição de 70 por cento do seu passe. E Rodrigo Tello – que ficara marcado por ter sido o jogador mais caro da história do Sporting, em 2001 –, era, no entanto dos jogadores mais mal pagos do plantel, auferindo apenas 25 mil euros mensais, e pretenderia um ordenado entre os 40 e os 50 mil euros. O Beziktas triplicou-lhe o que auferia em Portugal.
terça-feira, 29 de julho de 2008
Em força nos Jogos Olímpicos
Não acabem com o Moutinho

Desde que subiu à equipa principal do Sporting, Moutinho já mudou de empresário várias vezes. Quando passou a ser representado pelo pai, acabou em tribunal pelo anterior agente. Agora, é representado pelo gigante Pini Zahavi, que entrou no Sporting colocando um miúdo seu familiar na Academia de Alcochete. Ora, Zahavi é um negociante do futebol moderno. Em Portugal tanto tem negócios com o Sporting, como com o FC Porto ou o Benfica. Só lhe interessa o dinheiro. Neste caso, o empresário israelita consegue ser representante do jogador e do Everton ao mesmo tempo. É a lei da selva de que gosta o senhor presidente da FIFA, Joseph Blatter.
Entretanto, segundo notícias que chegam do balneário leonino, João Moutinho começa a deixar de ter ambiente para continuar como “capitão” do Sporting. A esta história rocambolesca também não será alheio Pinto da Costa – que antes também minara o Benfica com a contratação de Cristiano Rodriguez. No Sporting, também parece ter arranjado instabilidade, depois de uma preparação do plantel metódica e tranquila.
O Sporting prejudica-se, mas João Moutinho também. Em certos casos, os jogadores, que dão de comer a muitos oportunistas de ocasião, muitas vezes improváveis, são os elos fracos da história. Parece ser o caso, não obstante as palavras surpreendentes e injustas do atleta no Algarve, no momento em que revelou que queria sair de Alvalade. É importante que alguém consiga parar para pensar no que fazer. Moutinho ainda pode ter futuro no Sporting. Seria o melhor para ambas as partes. Mas para que isso se concretize é preciso diplomacia e muita paciência.
É extraordinária a facilidade com que casos bicudos como este germinam no Sporting. E, aparentemente, a SAD leonina tem agido como deve ser. Curiosamente, o “caso” Moutinho tem algumas semelhanças com o “caso” do supergoleador Mário Jardel, em 2002, quando o Sporting se preparava para ganhar o segundo campeonato seguido pela primeira vez em 50 anos. Agora, voltamos a ter um jogador - e logo o jogador-modelo, que até dá o rosto às campanhas de marketing do futebol do Sporting -, que tem a carreira em perigo. Desde logo pela forma generalizada como tem sido criticado pelos sócios e adeptos leoninos. E há uma equipa com a estratégia desportiva comprometida antes de iniciar um campeonato que quer vencer.
segunda-feira, 28 de julho de 2008
RECORTES LEONINOS
João Moutinho marcou o fim-de-semana desportivo com a inesperada declaração de que pretende deixar o Sporting. Acrescentou já ter dado conhecimento de tal intenção à SAD. Acontece que em vez de resolver o problema em sede própria, exactamente negociando a eventual saída com a administração, como começou por fazer, optou posteriormente pelo recurso à via mais fácil: tornou pública a intenção de sair. Durante anos e anos deve ter ouvido os treinadores dizerem-lhe que o caminho mais rápido para a baliza é a direito. Na vida também é assim e escolher a pressão pública como forma de atingir o objectivo é perder-se em rodriguinhos.
Ao publicitar uma ameaça de rotura, João Moutinho hipotecou parte significativa do prestígio que angariara nos últimos anos em Alvalade, ele que desde que chegou ao plantel sénior só ficou de fora por impedimento físico ou disciplinar, sendo o jogador mais utilizado dos leões nas últimas épocas. Aos 21 anos, era o capitão unânime do Sporting, aquele que tanto seria escolhido para o cargo pelo treinador, como pela administração da SAD, pelo balneário ou por referendo de associados feito à porta do estádio.
Num futebol minado pelas leis de mercado, ainda selvagens mas existentes, por mais que tenha havido movimentos internacionais para a criação de orçamentos regulamentados e auditados, e os inerentes tectos salariais tendentes a impedir que os grandes dizimem os pequenos, João Moutinho tem todo o direito de querer ganhar mais do que aquilo que ganha, mas aos 21 anos deixar-se inebriar pela primeira proposta tentadora que lhe aparece em termos financeiros pode até envolver riscos em termos desportivos. O Everton é um emblema do meio da tabela e aceitá-lo como aposta poderá até pôr em causa a ambição de mais altos voos.
A declaração de João Moutinho marca também o fim de uma figura que o jovem leão, por muitos já comparado a Francisco Stromp, figura maior do Sporting, estava a recriar, a do jogador-porta-bandeira. Mesmo que continue em Alvalade, e Paulo Bento garante que tem condições para ficar se o Everton não voltar à carga com mais dinheiro, João Moutinho terá novo estatuto: ser um entre iguais.
AUTOR: Carlos Machado, "O Jogo", 27-07-2008
domingo, 27 de julho de 2008
O primeiro troféu da época

Como diz Paulo Bento, “falta muito trabalho”. E isso foi notório numa equipa leonina que parece estar a ser construída de trás para a frente, como mandam os teóricos. Bem mal pareceu o “novo” Benfica de Quique Flores, que entregou o jogo ao adversário com erros defensivos clamorosos.
Sem João Moutinho (afastado por Paulo Bento na sequência da expressão pública do seu infeliz desejo de sair) e com Rochemback distante do protagonismo que costuma assumir, o jogo do Sporting, embora chegando para as "encomendas" defensivas, não teve dinâmica do meio-campo para a frente. De resto, foi quando recorreu às faixas laterais, o que aconteceu raramente, que o jogo leonino alargou e demonstrou que pode provocar desequilíbrios e perigo para as balizas contrárias. Mas numa equipa sem extremos a largura do jogo ofensivo torna-se mais escassa. O que é pena, porque o futebol ofensivo é um desígnio histórico do Sporting Clube de Portugal.
O MELHOR
Mais uma vitória sobre o Benfica, que é sempre moralizadora para o Sporting; a técnica de Romagnoli; a eficácia e o trabalho da dupla atacante Derlei-Yannick.
O PIOR
A falta uma referência no jogo colectivo do Sporting e, principalmente, a ausência de uma liderança no meio-campo; o escasso recurso ao jogo pelas faixas laterais, impedindo largura ao futebol leonino; o cartão amarelo, em vez do vermelho, mostrado a Luisão, que derrubou Yannick Djaló, quando o avançado leonino, isolado, corria em direcção à baliza de Quim.
A saída de Moutinho

Se afinal ele (...) só quer o dinheiro, então vai-se arrepender. Várias razões:
sábado, 26 de julho de 2008
Uma equipa em crescimento

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O Sporting revelou mais consistência do que no jogo de preparação anterior, há uma semana, frente ao Sunderland, na Taça Cidade de Albufeira, tendo, desta vez, tido necessidade de virar o resultado a seu favor, uma vez que foi o Blackburn a marcar primeiro, ainda nos primeiros 20 minutos, na marcação de uma grande penalidade, cometida por Daniel Carriço – um jovem da academia leonina que jogou os 90 minutos e que se confirma como alternativa válida para o eixo da defesa. A vantagem dos ingleses não durou muito, pois Pedro Silva, quase de imediato, empatou a partida, com um remate de longe, forte e colocado, que traiu o guardião britânico.
No segundo tempo, João Moutinho, ainda com poucos dias de trabalho, que fazia dupla com Adrien Silva no eixo do meio-campo, cedeu o lugar a Rochemback. E o médio brasileiro estaria na origem da reviravolta, ao executar um cruzamento primoroso, concluído por Tonel. O Sporting colocava-se a vencer e justificava a vantagem, pois já dominava a partida em todos os índices.
O MELHOR
O facto de os defesas marcarem os golos, o que mostra alternativas face à inoperância dos avançados; A vitória do Sporting na marcação de grandes penalidades (5-4), afastando fantasmas da época passada, pois até Anderson Polga não falhou; a apetência ofensiva de Ronny; a confirmação de Daniel Carriço e Adrien Silva como alternativas válidas para o centro da defesa e para o meio-campo, respectivamente; o golo de Pedro Silva.
O PIOR
A falta de velocidade do Sporting nas transições defesa-ataque, em particular na primeira parte, tornando o seu jogo muito previsível; o discreto rendimento de Bruno Pereirinha na ala direita e de Vukcevic na ala esquerda, transformando a dupla de avançados em presas fáceis; o cartão amarelo injusto mostrado a Carriço.
sexta-feira, 25 de julho de 2008
As fantasias do "sistema"

Na sombra de Pinto da Costa

Pini Zahavi, que é tudo menos um empresário desprevenido, não iria marcar um encontro com o "jogador à FC Porto" para o mesmo local e para a mesma hora de um encontro com Pinto da Costa. A não ser que Moutinho não seja importante para ele. Daí que ganhe consistência o verdadeiro interesse de Pinto da Costa em contratar a referência do futebol do Sporting. Com o novo campeonato à porta, seria um tiro no porta-aviões adversário que faria esquecer a saída de Ricardo Quaresma…
Este caso diz-nos também que a aliança entre o Sporting e o FC Porto, que neste defeso foi carimbada com mais uma troca de jogadores – com o Sporting a dar um talento dos juniores e a desembolsar 2,5 milhões de euros por 50 por cento do passe de Hélder Postiga –, não passa de uma falácia destinada a almofadar negócios de rendibilidade duvidosa e a manter o clube leonino dependente da estratégia portista.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
O Sporting e os jornalistas
domingo, 20 de julho de 2008
Muito trabalho pela frente
Para ganhar um jogo, pode não ser preciso treinador, nem ter onze jogadores em campo. Pelo menos, foi isso que os ingleses do Sunderland – que jogam para lutar pela permanência na Liga Inglesa – provaram em Albufeira, vencendo o Sporting por 3-1, com os dois golos decisivos marcados já na parte final do jogo, numa altura em que o seu treinador, Roy Keane, e um dos jogadores (Chopra) tinham acabado de ser expulsos.
Deste modo, o Sporting deixou Albufeira pelo segundo ano consecutivo sem vencer a Taça da cidade, uma vez que, há um ano, também perdera com o Vitória de Guimarães, numa decisão tomada na marcação de grandes penalidades.
Com apenas quinze dias de preparação, o mais importante para o Sporting até não seria conquistar a taça, muito embora saibamos da importância psicológica de uma vitória, nem que seja a feijões. O Sporting apresentou-se com os princípios tácticos já conhecidos, embora num 4X4X2 tradicional, com um meio-campo formado por Pereirinha, à direita e Izmailov, à esquerda, sendo a zona central pautada por Adrien Silva e, sobretudo, por Rochemback, que se assume já como “patrão” do futebol leonino. A grande dúvida será saber como Paulo Bento irá encaixar Miguel Veloso e João Moutinho, que chegam de férias nesta segunda-feira.
Na defesa, começaram por jogar Abel, à direita, Ronny, à esquerda, ficando o eixo a cargo da dupla Daniel Carriço-Anderson Polga. O ataque ficou entregue a Derlei e Yannick Djaló.
A equipa começou por apresentar alguma consistência, tendo em conta o curto período de trabalho. Em resultado disso, chegou ao intervalo a ganhar por 1-0, graças a um livre directo marcado por Ronny. O problema foi na segunda parte, com as substituições. A começar na defesa, com Pedro Silva, Caneira, Tonel e Grimi desastrados, continuando no meio-campo, agora com Romagnoli e Vukcevic nos lugares de Adrien e Pereirinha, lento, sem ideias e inconsequente, restando um ataque nulo, onde Rodrigo Tiuí substituiu Derlei. Foi na segunda parte que se viu mais o pior Sporting da época passada, desde logo pela forma como sofreu os três golos. Paulo Bento tem muito trabalho pela frente. Mas não lhe falta matéria-prima.
O MELHOR
A preponderância de Rochemback no jogo do Sporting; a segurança e a maturidade do estreante Daniel Carriço no eixo da defesa; o golo de Ronny; a decisão de Bruno Paixão de expulsar Chopra por jogo perigoso sobre Caneira; a exibição de Tiago, apesar dos três golos sofridos, querendo dizer que vai discutir a titularidade; a presença de muito público, tanto do Sporting como do Sunderland, enchendo o Estádio de Albufeira; o pólo verde e branco em listas horizontais de Filipe Soares Franco.
O PIOR
O desacerto defensivo do Sporting na segunda parte; o fraco desempenho de Pedro Silva como lateral-direito ao ser facilmente ultrapassado por Stokes no lance que provocou o primeiro golo dos ingleses; a indisciplina britânica que originou as expulsões de Chopra e do treinador Roy Keane.
sábado, 19 de julho de 2008
Liedson já dá uns toques

RECORTES LEONINOS
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Sem revoluções ou convulsões, o Sporting preparou com calma e tranquilidade o plantel para atacar a temporada que se aproxima. Os leões resgataram dois jogadores que conhecem bem a casa, Marco Caneira e Fábio Rochemback. À partida, são dois reforços de peso para a defesa e o meio-campo, respectivamente. Pela experiência, pela capacidade técnica e por encontrarem em Alvalade um ambiente que lhes é claramente favorável. Para o ataque, a escolha recaiu em Hélder Postiga, internacional português que esteve ao serviço da Selecção no Europeu realizado na Suíça e na Áustria. Outra grande aposta foi a manutenção de jogadores com preponderância na equipa comandada por Paulo Bento (Grimi, Izmailov e Derlei), contrariando o que sucedera há um ano, quando não evitou a saída de jogadores da “coluna vertebral” do leão.
O Sporting tem razões para se assumir como candidato, mas ainda tem de uma prova de fogo para passar: a manutenção das jóias Miguel Veloso e João Moutinho. Falta um mês e meio para o mercado de transferências chegar ao fim - muito tempo, por tanto. Por isso, resta saber até que ponto conseguirão os verde e brancos ter argumentos para este grande investimento.
AUTOR: Nuno Martins, "Record", 15-07-2008
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Há quanto tempo um reforço não falava assim?...

Sessão de cumprimentos

terça-feira, 15 de julho de 2008
A vingança de Queirós

segunda-feira, 14 de julho de 2008
Seis reforços pelo preço de Aimar...

Mais opções defensivas

domingo, 13 de julho de 2008
O Sporting a uma só voz
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Carlos Queirós, a porcaria e Soares Franco...

Filmes de Verão

quinta-feira, 10 de julho de 2008
A vitória de Freitas do Amaral

quarta-feira, 9 de julho de 2008
O perigoso destino de Luiz Paez

A formação estrangeira
terça-feira, 8 de julho de 2008
O pântano da FPF

segunda-feira, 7 de julho de 2008
A ambição leonina

A época passada ainda não acabou...

sábado, 5 de julho de 2008
A nódoa da Sporting SAD

Bem vistas as coisas, Miguel Ribeiro Teles, Pedro Barbosa e Rita Figueira nem precisaram de trabalhar muito. Até agora, trataram da troca de um talento dos juniores (Diogo Viana) por Hélder Postiga, mais 2,5 milhões de euros (e uma intervenção cirúrgica...), pagaram 4,5 milhões por Izmailov, aceitaram a oferta de Rochemback, esperaram que Marco Caneira saísse de Valência a custo zero e resistiram a dar 4 milhões por Leandro Grimi ou a vender Vukcevic por pouco mais de 6 milhões.
Porém, até os melhores panos não conseguem evitar o desprazer de uma nódoa, muitas vezes difícil de apagar. Se a formação do plantel leonino tem andado sem grandes sobressaltos quanto à reunião dos jogadores que estarão às ordens de Paulo Bento, o mesmo não sucede em relação à venda ou dispensa daqueles com quem o treinador não conta.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
A camisola branca

quarta-feira, 2 de julho de 2008
As ilusões do Benfica

terça-feira, 1 de julho de 2008
A proposta da Juventus

Agora, Miguel Veloso continua a ser notícia por querer sair do Sporting. De todos os cenários conhecidos, o mais interessante parece ser aquele que é oferecido pela Juventus, que dá à troca o português Tiago, mais uma verba em dinheiro. Seria um cenário quase perfeito nos planos desportivo e financeiro: o Sporting trocava um jogador promissor por um jogador maduro e já exprimentado no estrangeiro, que, aos 27 anos, está no "prime time" da sua carreira profissional. E trocava a agitação permanente, que decorre de informações constantes sobre a saída do atleta, pela acalmia e tranquilidade necessárias a um grupo de trabalho que precisa de ser campeão na próxima época.
A Juventus está disposta a dar 15 milhões de euros e o antigo médio do Sp. Braga, do Benfica, do Chelsea, do Lyon e da selecção portuguesa. Pelo menos é o que dizem os jornais. Mas de Alvalade vem uma surpresa muito agradável: a SAD do Sporting só está disposta a negociar se a Juventus pagar 20 milhões, mais Tiago. Cem por cento de acordo. Em dia de aniversário do Sporting Clube de Portugal, os parabéns são a dobrar! FOTO: Francisco Leong (AFP Photo)